Agora
que parece que o Fluminense engrena,fala-se na venda de jogadores.No Vasco a
venda de Paulinho causa estragos.São jogadores promissores que são vendidos
para resolver problemas financeiros que os dirigentes não solucionam.
Agora,no
Fluminense e no Vasco um outro complicador aparece:o balanço obrigatório não exibido e isto lança mais dúvidas sobre a
situação dos clubes e dos jogadores.
Os
clubes produzem trabalhadores de alta qualidade e como em outras profissões
brasileiros altamente qualificados vão enriquecer os países hegemônicos do G8 e
alguns dos seus satélites e competidores,como Ucrânia e a China respectivamente.
Quer
dizer,os países em desenvolvimento já se exploram mutuamente.Uns crescem às
custas dos outros.E o futebol é frente neste processo de usurpação.
Lembro-me
das teorias de Pasolini sobre a inimizade e o conflito entre os pobres,cujas
diatribes são provocadas por grandes nações e grandes grupos corporativos que
se valem disso para obter mais hegemonia.Divide
ET impera dizia o rei francês Luiz
XI.
Mas
os objetivos principais da atividade criativa e sua conseqüência profissional são ultrapassados ilegitimamente
por interesses pessoais e nacionais.O brasileiro vai perdendo cada vez mais controle
sobre seu país ,no presente e no futuro.A desnacionalização,através do futebol ,vai
progredindo sem que os brasileiros reajam.
Para
repatriar este jogadores o Brasil terá que fazer algo maior do que estes
países.Ou seja,o referencial do Brasil,para mudar,é cada vez mais o
estrangeiro,em vez de ser o próprio Brasil mesmo.
O
Fluminense e o Vasco produzem ótimos jogadores,reagem a desmontes e
não adianta nada porque são obrigados a se desfazer daquilo que produziram.E
não me venham com esta de que isto paga o sacrifício,porque se estes jogadores
tivessem a sua vida esportiva no Brasil como de direito e de dever,muito mais
recursos financeiros poderiam não só ajudar o futebol como o país,a nação.
E
o torcedor,como eu,como fica?O Fluminense está com chance no campeonato brasileiro,está
crescendo e já se fala em novo desmonte,em novas propostas pelos jogadores.De
que serve lutar,torcer,acreditar diante de um quadro assim,que não é só o do futebol,mas
de outras profissões?
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