terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Mais sobre o Rio de Janeiro



Desde o inicio dos anos 2000 que a violência atinge os cidadãos do Rio de Janeiro.Não tem sentido fazer uma analogia perversa o tipo:120% de violência no Maranhão ou no Ceará e 98% no Rio,logo os índices não são tão altos assim.
É uma lástima que a esquerda do Rio de Janeiro,grandemente responsável por este estado de coisas não se preocupe com a defesa da população ,não apresentando uma proposta concreta ,mas somente diagnósticos batidos(ainda que verdadeiros).
Agora Cyro Gomes,que não estava(no dizer dele)preparado para ser candidato à Presidência da República(estará agora?[pode-se confiar?]),propõe algo novíssimo:frente de  esquerda ,com um programa diferente do de Lula(que não[e não tem] tinha programa).
A partir de 2005 o grande problema nas grandes cidades foi a nova estratégia do banditismo,aliado de interesses comerciais  e políticos.Se caracterizava em amplificar a  vulnerabilidade da população,que é sempre atingida.Isto se fez  atacando de dentro de presídios os policiais ,na sua hora de trabalho ou lazer.
A primeira vez foi em São Paulo,mas teve repercussões no Rio de Janeiro.Agora o medo maior é atacar o cidadão comum intencionalmente(não bala perdida).
Até hoje tal não ocorreu porque a população é  eleitora e como o crime organizado tem relações com a política se esta conexão fosse descoberta derrubaria carreiras.Com a intervenção a possibilidade existe e de certo modo a reação do banditismo com arrastões,roubos em público, parece indicá-lo.
Ainda não é fácil saber a veracidade de tal coisa.Se é o crime organizado,os políticos ou se não tem nada a ver,mas há uma tendência de confrontação,entre o mar e a rocha,prejudicial ao marisco(pessoa de bem).
Os radicais de esquerda estão se aproveitando irresponsavelmente do contexto para propor greves,achando,como sempre,que a revolução está em curso.Mas é só um novo descaso (idêntico ao da direita)com o povo(elitismo vermelho).
O que não se pode admitir é dizer que tudo é uma conjuntura criada pela rede globo.Mesmo que fosse,o imediatismo dos fatos se liga a anos de sofrimento.E o espírito é o mesmo:plataforma social tudo bem,mas não se pode desarmar a polícia.Com todos os seus problemas não é justo passar-se para o lado do bandido.

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