segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Traçado Político de 2018 V

ou FHC concorda comigo


FHC concorda com a minha análise feita aqui(...).Mas me lembrou da candidatura importantíssima do Juiz Joaquin Barbosa,que seria imprescindível para os objetivos a que eu me referi no artigo supracitado.
Seria o primeiro movimento de unificação real da militância negra no Brasil,porque as propostas do movimento teriam um desaguadouro o mais forte até então criado.
Mas repito e insisto no fato de que a sucessão é que pode afastar o povo brasileiro da agitação dos extremos, a qual já começou pelas redes,pelo menos.
Celso Furtado alertou o Presidente Jango para a necessidade de colocar a sucessão na ordem do dia,para para convencer principalmente as forças políticas  de que ele não desejava(como não desejava mesmo)o continuísmo.
Evidente que as circunstâncias,hoje,são só semelhantes,mas se aproximam no aspecto de que o espectro da ditadura aparece ,como solução ,cada vez mais apontada.
Não me venham dizer que a fala do militar no ano passado foi solitária e não parte de uma articulação,que pode não ser,agora,homogênea,mas que pode tornar-se ,na medida em que os fados convergirem.
FHC atua no sentido de favorecer o seu partido,mas é preciso pensar em alguém de fora do esquema comum dos partidos,porque,como eu já disse,em tudo isto ,avulta o problema de novas lideranças para o futuro,como a presença no pleito de Joaquin Barboza .E logicamente não há que separar a conformação partidária tradicional de tudo o que surge na lava-jato.Se quisermos começar a superar este problema e a corrupção,partidos novos  têm que ser apoiados.Partidos e pessoas.
Isto ajuda na formação de um novo contexto partidário e quiçá impõe por si mesmo,como eu desejava há muitos anos, uma reforma política gradual e ,talvez por isso mais segura,ou seja,incapaz de eventualmente recuar.
Como se vê ,o quadro político desta eleição decisiva de 2018 é bastante complexo,mas igualmente alvissareiro se soubermos aprender as lições do passado e aplicá-las com espírito nacional,isto é,pensando no que é melhor para o Brasil e não no  que é bom para este ou aquele partido.
Eu insisto nesta tese de que a “ união nacional” é decisiva agora( e há muito tempo)para não só evitar a agitação estéril,mas recuperar o Brasil ,que enfrenta a maior crise  desemprego de  sua história.

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