ou
FHC concorda comigo
FHC
concorda com a minha análise feita aqui(...).Mas me lembrou da candidatura
importantíssima do Juiz Joaquin Barbosa,que seria imprescindível para os
objetivos a que eu me referi no artigo supracitado.
Seria
o primeiro movimento de unificação real da militância negra no Brasil,porque as
propostas do movimento teriam um desaguadouro o mais forte até então criado.
Mas
repito e insisto no fato de que a sucessão é que pode afastar o povo brasileiro
da agitação dos extremos, a qual já começou pelas redes,pelo menos.
Celso
Furtado alertou o Presidente Jango para a necessidade de colocar a sucessão na
ordem do dia,para para convencer principalmente as forças políticas de que ele não desejava(como não desejava
mesmo)o continuísmo.
Evidente
que as circunstâncias,hoje,são só semelhantes,mas se aproximam no aspecto de
que o espectro da ditadura aparece ,como solução ,cada vez mais apontada.
Não
me venham dizer que a fala do militar no ano passado foi solitária e não parte
de uma articulação,que pode não ser,agora,homogênea,mas que pode tornar-se ,na
medida em que os fados convergirem.
FHC
atua no sentido de favorecer o seu partido,mas é preciso pensar em alguém de
fora do esquema comum dos partidos,porque,como eu já disse,em tudo isto ,avulta
o problema de novas lideranças para o futuro,como a presença no pleito de
Joaquin Barboza .E logicamente não há que separar a conformação partidária
tradicional de tudo o que surge na lava-jato.Se quisermos começar a superar
este problema e a corrupção,partidos novos
têm que ser apoiados.Partidos e pessoas.
Isto
ajuda na formação de um novo contexto partidário e quiçá impõe por si mesmo,como
eu desejava há muitos anos, uma reforma política gradual e ,talvez por isso mais
segura,ou seja,incapaz de eventualmente recuar.
Como
se vê ,o quadro político desta eleição decisiva de 2018 é bastante complexo,mas
igualmente alvissareiro se soubermos aprender as lições do passado e aplicá-las
com espírito nacional,isto é,pensando no que é melhor para o Brasil e não no que é bom para este ou aquele partido.
Eu
insisto nesta tese de que a “ união nacional” é decisiva agora( e há muito
tempo)para não só evitar a agitação estéril,mas recuperar o Brasil ,que enfrenta
a maior crise desemprego de sua história.
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