sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

O traçado político de 2018 III



Em política não existe vácuo.Quando alguém erra o outro lado ocupa o espaço.Parte das minhas reflexões aqui se estrutura a partir deste conceito recorrente na História,mas que recrudesceu no século XX com as diatribes entre esquerda e direita.O radicalismo de esquerda insuflou a defesa da propriedade e da tradição pelo fascismo e toda vez que a esquerda erra a direita ocupa o vazio deixado.
Uma das consequencias terríveis da ascensão de Temer,foi ele ter ocupado este espaço vazio,como sempre acontece,de maneira a mais forte possível.
Isso que pode parecer a Temer ,em sua tacanhez, uma vitória definitiva, é uma estrada perigosa para o nosso país.Estas doutrinações ultrapassadas de hegemonia têm uma única coisa de verdade e que a História confirma:ao se dividir um país,se a reunificação não é rápida  a tendência da divisão é continuar crescendo até ao estilhaçamento.O Brasil,que é um país sem projeto,sem fundamentos,corre sempre o risco de cair nesta senda e agora não está sendo diferente.
Não há políticas de estado,que transcendam aos partidos e representem a nação,mas a expressão da classe vitoriosa.Vitoriosa num determinado momento,depois derrotada.
Assim como nos Estados Unidos o grupelho de Trump conduz a um estilhaçamento,com as classes se digladiando,aqui também vemos o perigo de fenômeno idêntico.Toda a legislação de Obama (exceto o Obamacare)foi dizimada por Trump.Se derrotado nas próximas eleições outra legislação se impõe.E a nação?Os interesses permanentes?
A legislação de Temer precisa entrar no debate eleitoral deste ano,pois deve ser mudada,mas isso significará ,não havendo certos critérios, a tendência  supradita de volatilização das relações de classe e partidárias ao arrepio da nação,dos interesses nacionais,isto é, do povo.
Quem vier ,dos novos pretendentes à cadeira presidencial,terá que fazer uma reviravolta nesta legislação catastrófica de Temer,mas procurando fazer das suas propostas uma construção permanente,nacional,subsistente para os próximos anos,sob pena de a situação se degringolar ainda mais.


Em política não existe vácuo.Quando alguém erra o outro lado ocupa o espaço.Parte das minhas reflexões aqui se estrutura a partir deste conceito recorrente na História,mas que recrudesceu no século XX com as diatribes entre esquerda e direita.O radicalismo de esquerda insuflou a defesa da propriedade e da tradição pelo fascismo e toda vez que a esquerda erra a direita ocupa o vazio deixado.
Uma das consequencias terríveis da ascensão de Temer,foi ele ter ocupado este espaço vazio,como sempre acontece,de maneira a mais forte possível.
Isso que pode parecer a Temer ,em sua tacanhez, uma vitória definitiva, é uma estrada perigosa para o nosso país.Estas doutrinações ultrapassadas de hegemonia têm uma única coisa de verdade e que a História confirma:ao se dividir um país,se a reunificação não é rápida  a tendência da divisão é continuar crescendo até ao estilhaçamento.O Brasil,que é um país sem projeto,sem fundamentos,corre sempre o risco de cair nesta senda e agora não está sendo diferente.
Não há políticas de estado,que transcendam aos partidos e representem a nação,mas a expressão da classe vitoriosa.Vitoriosa num determinado momento,depois derrotada.
Assim como nos Estados Unidos o grupelho de Trump conduz a um estilhaçamento,com as classes se digladiando,aqui também vemos o perigo de fenômeno idêntico.Toda a legislação de Obama (exceto o Obamacare)foi dizimada por Trump.Se derrotado nas próximas eleições outra legislação se impõe.E a nação?Os interesses permanentes?
A legislação de Temer precisa entrar no debate eleitoral deste ano,pois deve ser mudada,mas isso significará ,não havendo certos critérios, a tendência  supradita de volatilização das relações de classe e partidárias ao arrepio da nação,dos interesses nacionais,isto é, do povo.
Quem vier ,dos novos pretendentes à cadeira presidencial,terá que fazer uma reviravolta nesta legislação catastrófica de Temer,mas procurando fazer das suas propostas uma construção permanente,nacional,subsistente para os próximos anos,sob pena de a situação se degringolar ainda mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário