sábado, 13 de maio de 2017

Petição de princípio ou novo aviso aos navegantes



Antes de retornar ao tema anterior,eu quero novamente colocar os termos da minha atividade de articulista e blogueiro:dois princípios norteiam a minha atividade aqui,o primeiro é que eu faço isto sem ter formação jornalistica ou de doutorado e defendo o meu direito de fazê-lo baseado na minha experiência e em quarenta anos de leituras.Eu defendo a  legitimidade desta atividade sem forçar ninguém a ler os meus artigos.
O segundo princípio é o da competição.Não é que eu tenha medo de competir,de emular.Contudo é no interesse do conhecimento,do transcendente.Não são as pessoas,mas o conhecimento,as categorias,os valores.Ninguém insinue que eu faço o que eu faço por vaidade,mas com sincero interesse de separar o poder do saber.Acho isso uma obrigação e tarefa,porque todos os problemas da modernidade advêem daí  e eu luto contra isto.
Neste sentido,quando eu ofereço o meu email e as minhas realizações a pessoa que quer se comunicar comigo tem que ter coragem de se apresentar.Se a pessoa acha que eu não tenho legitimidade,não vem aqui me amolar,com acusações indiretas.
Outro dia,um sujeito que me manda emails regularmente, identificou o fascismo com Marx e Freud,temas de meus trabalhos,ou seja,me chamou de fascista.Seja homem de se apresentar,covardezinho.Se não quer me dar cartaz eu não concedo também aos outros.Eu escrevo publicamente para que o debate democrático seja público.
E outra coisa ,dentro deste problema da competição:se o objetivo é o conhecimento e não as pessoas não tem porque a pessoa se colar em mim,toda a vez que eu escrevo,para me contestar sem se mostrar.Isto é perseguição.
O sujeito que cola no outro tem dois sentimentos:um de bajulação outro de inveja e eu não quero,na vida,gente assim na minha cola,muito menos o fenômeno psicológico que “ anima” estas atitudes,a co-adicção.Não quero ninguém trepado em mim não.Com vicio em mim.
O meu email foi feito para determinadas funções profissionais.Quer debater comigo,quer me criticar,faça de forma pública,na web,senão eu deleto o site.
Quando eu era estudante,a professora Marilena Chauí publicou o seu livro sobre “ Ideologia”,na coleção primeiros passos,muito criticado (justamente)por muitos,mas mais acerbamente pelo professor Roland Corbisier.Quando houve a possibilidade deste último se encontrar com ela para debater e polemizar o seu livro(que ele considerava “ muito ruim”),ele se evadiu, no que foi considerado por alguns estudantes,no mínimo,um ato de covardia.
Comigo isto não acontece não.
Estamos entendidos?!!

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