Inclusive Aécio,Eduardo
Azeredo,o PSDB...A questão da corrupção não é uma questão partidária,mas
nacional e do estado de direito democrático.
De modo geral
quando vejo filmes sobre grandes figuras que lutaram contra a corrupção fico
com um pé atrás,porque pode ser marketing para a própria pessoa.Contudo esta
questão é muito complexa.
Às vezes a
exposição é necessária para proteger a própria pessoa.A explicitação dos fatos
garante sua vida,porque qualquer atentado contra ela será direcionado para os que normalmente tentarão eliminá-lo.
Foi assim com
Hélio Bicudo e o esquadrão da morte e com Sérpico nos Estados Unidos ,que
denunciou corrupção policial.
Em outros casos a
esta exposição não é admissível.Lembro-me do Presidente da STF colocado lá pela
ditadura militar,Oscar Dias Correa,dizendo:” juiz não dá entrevista porque ele
só trata de questões jurídicas normais e não há porque ganhar foros de
importância por causa disto”.
Todos estas
figuras públicas que estão sendo investigadas pelo juiz Sérgio Moro são iguais
a todos perante a lei.O princípio é o mesmo.A notoriedade não obscurece o
caráter que eles possuem de cidadãos com as mesmas obrigações dos outros.
Razão porque não
vejo muito sentido em se fazer filmes sobre o juiz Sérgio Moro ou qualquer
outro.No caso de Freixo,não foi ele o personagem do filme “ Tropa de Elite II”,mas
um personagem.
O juiz Sérgio
Moro não tem o direito de usar aquilo que é obrigatório e dever dele para se
promover.É antiético e até certo ponto contra o estado do direito,porque um
juiz assim pode ser acusado de parcial.
O juiz tem que
investigar todos,inclusive Aécio e o PSDB e esta falta me angustia até agora.
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