quarta-feira, 27 de julho de 2016

Temer ,o inevitável



Eu já disse que defino o mandato de Temer como de transição.Continuo sendo contra eleições,porque isto não vai solucionar o problema,mas antes pode até agravá-lo e é só consultar os meus artigos anteriores.
Transição significa preparar o caminho para o próximo presidente,debelando as crises política e econômica;transição é aproveitar as manifestações  d e2103,que pediam e pedem reforma política para fazê-la do modo que o povo quer.
Neste último caso não vai ser assim,porque é lógico que os critérios de realização da reforma serão todos comandados por interesses dos partidos e principalmente do fisiologismo renitente e histórico do PMDB.
Então nos resta ficar olhando?Não.O que temos é que pressionar no sentido de aproveitar os espaços possíveis e amadurecer a  nossa democracia,pela implementação de novas bases políticas e novos elementos  de programa.
Não se há de usar esta necessidade para que os maiores partidos atinjam os menores,mas há que  ter coragem para reconhecer o fim de certas tradições de esquerda,que estão aí como zumbis ,a pichar muros,sem repercussão.
È uma idéia positiva sim reduzir partidos,pelo menos evitar que todos tenham acesso aos meios de comunicação.Uma cláusula de barreira.
Lutar para separar o funcionalismo,as profissões, dos interesses políticos.Abrir  a caixa preta do judiciário e retomar as verdadeiras teses do movimento social e trabalhista.
Vou esmiuçar estas idéias nos próximos artigos.

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