Eu já disse
que defino o mandato de Temer como de transição.Continuo sendo contra
eleições,porque isto não vai solucionar o problema,mas antes pode até agravá-lo
e é só consultar os meus artigos anteriores.
Transição significa
preparar o caminho para o próximo presidente,debelando as crises política e
econômica;transição é aproveitar as manifestações d e2103,que pediam e pedem reforma política para
fazê-la do modo que o povo quer.
Neste último
caso não vai ser assim,porque é lógico que os critérios de realização da
reforma serão todos comandados por interesses dos partidos e principalmente do
fisiologismo renitente e histórico do PMDB.
Então nos
resta ficar olhando?Não.O que temos é que pressionar no sentido de aproveitar
os espaços possíveis e amadurecer a
nossa democracia,pela implementação de novas bases políticas e novos elementos
de programa.
Não se há de
usar esta necessidade para que os maiores partidos atinjam os menores,mas há
que ter coragem para reconhecer o fim de
certas tradições de esquerda,que estão aí como zumbis ,a pichar muros,sem
repercussão.
È uma idéia
positiva sim reduzir partidos,pelo menos evitar que todos tenham acesso aos
meios de comunicação.Uma cláusula de barreira.
Lutar para
separar o funcionalismo,as profissões, dos interesses políticos.Abrir a caixa preta do judiciário e retomar as
verdadeiras teses do movimento social e trabalhista.
Vou esmiuçar
estas idéias nos próximos artigos.
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