domingo, 1 de maio de 2016

Tem algum partido de coragem aí?Principalmente de esquerda?



Estes momentos de transição e de  crise oferecem uma oportunidade(ô chavão)de observar com mais clareza o desenvolvimento do país(se ele existe)no campo político ,porque agora não se trata de desconhecer as classes sociais subalternas como partes do processo político  legitimo,quero dizer,não há porque fazer retaliação contra os apoiadores de Dilma.
Ocorre que é isso o que pode sobrevir,até como pressão sobre o eventual Presidente Temer,porque as classes médias não   vieram às ruas também,senão com uma visão egoístico passional,não nacional.As classes médias foram deixadas de lado,mas isto não quer dizer que é legitimo politicamente destruir as classes menos favorecidas,mas incluir todas num projeto nacional que acabe com o assistencialismo  ,que acabe com o preconceito em relação à classe média,propondo uma distribuição melhor da tributação;fazer um projeto de investimento na classe média,porque desde o final do primeiro governo Lula o país está em recessão e o Presidente naquela ocasião não parava de gritar que o “ espetáculo do crescimento viria”.Não veio...
Esta recessão,falta de investimento ,desde então ,atinge as empresas ,que não contratam.
Nestas horas,de reformatação do país e de uma necessária reforma política,cujo processo subliminar,queiram ou não ,se impõe,é preciso pensar além das eleições,além das relações entre partidos,mas se conectar com a nação,com a política de estado geral.
Ao pensar em eleições,fica difícil deixar de barganhar com idéias positivas ou novas idéias e na prática política do brasileiro,que é sempre assim,nem se cogita de fazê-lo,mas esta é a hora de olhar para os esgarçamentos da sociedade e rearrumá-los de uma forma que ajude este projeto nacional a nascer.
Para isto é preciso ter coragem para romper com a prática e  se postar neste momento como um propagandista de novas visões,sem se importar com 2018.Existe algum partido capaz de ter esta coragem?
Eu tenho medo de que o Presidente virtual  Temer sofra tanta pressão para o outro lado que acabe gerando,com suas decisões uma continuidade da crise,na política e na economia.Esta desolação política,esta acefalia dinâmica é como a música do Marcelo Yuka:o silêncio o esporro o precede.

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