Hoje houve um
anúncio extraordinário que aparentemente confirma
a teoria de Einstein de existência das ondas
gravitacionais.Elas
foram detectadas por um interferômetro que ouviu os efeitos
de um choque entre um buraco negro e uma galáxia há cerca de 1 bilhão
e 500
milhões de anos atrás.
Vamos
entender:Newton elaborou a sua famosa
teoria da Gravitação universal:
“ Matéria
atrai matéria na razão direta das massas e
no inverso do quadrado das
distâncias”.Esta afirmação
foi contestada na época por Leibniz que dizia que o
tempo e o espaço são
relativos,significando que
não havia vazio ,uma distância vazia
entre os corpos
do universo.
Leibniz notou em seus estudos de matemática que se observarmos um plano,como o abaixo:
um
quadrado
Cada uma das
coordenadas vertical e horizontal,vão ,
a primeira ,do número ao quatro e a
segunda,horizontal,
do 1 ao 5.Multiplicando os quadrados verticais e
horizontais
nós percebemos que as séries revelam,
de acordo
com o valor inicial,na parte
vertical
,multiplicado pelo horizontal que cada quadrado
resultante é o valor dobrado e assim sucessivamente.Isso
verticalmente e horizontalmente.
Um exemplo:3-6-9-12-15.
Num certo
momento Leibniz teria dito,
conforme relata Bronowski em sua “ Ascensão do Homem”:
”
Acho que o tempo e o espaço são relativos”.Ou seja a visão
de Newton estava errada.Porquê?
Observem este
outro quadrado:
Assim via
Newton o Universo.Imaginemos que os círculos
representam os planetas no
universo,os corpos.Entre
eles existe o vazio.
Por isso ele diz : ou F1=F2=G(constante gravi) m1x
m2
r2
onde r
Na verdade r ao quadrado é massa ao quadradoÉ o quadrado
da distância,
entre aqueles corpos do
universo.
Embora Newton fosse atomista como Leibniz ele
entendia que havia este
espaço separado do tempo,mas
Leibniz via o universo desta forma,ou intuía,pelas
suas
considerações matemáticas ,que vimos acima
No que diz
respeito ao universo não há espaços
vazios,a
matéria vai se dividindo infinitamente em,segundo,
ele ,mônadas e portanto aquele quadrado de Leibniz,
com as
séries ficaria explicado:quando um corpo bate
no outro ele não está batendo só
no corpo mas no
universo inteiro,que também seria “ Massa” e
não distância,vazio,elevado
ao quadrado,como disse Newton.
No que tange
à Terra,isto ficou
matemáticamente provado no século XVIII por
Willens de Gravesande e Emilie Du Chatelet,mas
quanto ao universo
inteiro,à antecipação de Leibniz,
foi preciso esperar até agora,até hoje.
Einstein
elaborou a teoria da relatividade
restrita,em 1905,mas depois em 1914 a
relatividade geral,
supondo que todo o universo fosse além da massa algo mais
que explicasse as incongruências matemáticas
que eram vistos por todos os gênios daquela época.
A velocidade
da luz sofria interferências
inexplicáveis.Admitindo-se que o universo era
constituído
de massa,como vimos antes,uma hipótese
foi aventada:a de que no espaço vazio
,na distância
de Newton ,havia o éter,substância inodora
e incolor ,que se
identificada,resolveria o problema.
Michelson e
Morley,dois físicos,fizeram a
experiência em 1895, de lançar um feixe de luz em
direção
à lua e através de um aparelho tentar identificar
o éter,mas eles ficaram
estarrecidos ao ver que a luz
não sofria alteração na sua velocidade,
não
havendo como provar esta substância.
A grande
questão até 1909 ,quando Lorentz
publicou
o livro “ teoria dos elétrons”,era saber se
estes possuíam massa e qual a verdadeira
natureza
deste conceito,que fora muito modificado com a descoberta
desde
Rutherford em 1903,do próton,e
por outros dos elementos constitutivos do átomo.
Em 1905
Einstein mostrou a fórmula
famosa:E=m.c
,mostrando
que a energia é o resultado
da multiplicação da massa pela velocidade da luz ao
quadrado (300.000 mil kl quadrados,imutáveis-90.000.000.000km/s),
no que é
conhecida como teoria da relatividade restrita.
Mas como isso funcionaria para o
universo,
constituído de átomos,prótons e elétrons?
Lorentz apresentou esta equação:
:
Onde m é massa do corpo em movimento;
Mo é a massa do corpo em
repouso;
V a velocidade do corpo;
C velocidade ad luz.
Se a
velocidade do corpo é a velocidade da luz a
massa do corpo se faz infinita e
isto é impossível.
A dependência da massa
e da velocidade
foi provada experimentalmente. Contudo,com
o acréscimo de massa outras partículas
se incrementavam também.
O que Lorentz e os físicos de sua época pensavam e
queriam saber é se a massa tinha somente uma
natureza eletromagnética,ou seja
eletrônica e de
campo magnético,dentro do contexto do eletromagnetismo
de
Faraday/Maxwell ,para os quais a luz,a eletricidade,a
energia eram tudo a mesma
coisa,
incluída nestes campos todos a massa.
Estes estudos
de Lorentz e de outros cientistas
mostraram que só uma parte pequena da massa
do elétron tem origem eletromagnética, e por isso
outras forças deveriam
existir e é aí que entra finalmente
o
nosso Einstein com sua teoria da relatividade geral:
se o universo não é
vazio,ocupado por corpos,
mas preenchido,o que o preencheria,já que
o éter não
existe?Ondas gravitacionais.
Até hoje a
única possibilidade de prova
da relatividade geral foi a experiência de 1919 no
Brasil,
em Sobral(mas houve em outros lugares)no Ceará ,
da curvatura da luz e do
espaço,
por interferência suposta da onda gravitacional.
Através de um
experimento fotográfico
queria se provar que ,se este universo é
preenchido por
ondas,quando a luz passasse
perto de um
corpo ela seria influenciada
gravitacionalmente por este corpo.
O corpo escolhido
foi o nosso Sol,num dia de
eclipse total.Ao ficar encoberto o disco solar,foi
possível fotografar a luz de uma estrela posicionada
atrás dele e pelos
cálculos ficou demonstrado
exatamente aquilo que o físico judeu alemão
afirmara.
Mas naquele
tempo supunha-se a existência
de ondas gravitacionais,não se as provara
.
Agora sim.Para além do campo eletromagnético há outra coisa.
O grande
inimigo de Einstein no Brasil foi
César Lattes que afirmou a vida toda que estas
ondas não existiam e que a relatividade
geral era uma falácia.Deve estar se revolvendo no túmulo.
O universo
é assim então:
Os corpos
e o universo preenchidos de ondas gravitacionais.
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