quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A proibição da publicação no Brasil de Mein Kampf



Ontem, dia 3, uma decisão da justiça,não sei por provocação de quem,proibiu a publicação do livro Mein Kampf de Hitler no Brasil.Era minha intenção aprofundar um artigo que fiz  mais acima sobre a hiper-valorização de Hitler e eu ainda vou fazê-lo,mas diante desta noticia não posso deixar de comentar,como um sinal terrível de nossos  dias de tentação totalitária,tentação ditatorial.
Proibir este livro é pior.Ninguém aprende que o proibido é que chama mais atenção.Existem milhares de edições pela internet,todo mundo vai procurar,inclusive eu que quero fazer uma edição eletrônica.
A mídia,quando muito,pode reproduzir  aquilo que já está na sociedade e o meio de evitar esta reprodução simbólica do mal é combatê-lo permanentemente até que ele acabe,na sociedade.
Ninguém faz nada e ,olhe,eu chego a pensar que tudo isto é de caso pensado.Assim como a direita gosta e espera que a esquerda  exista para  que cometa os erros de sempre e ela coma o bife(como digo sempre...),certos setores  da  sociedade esperam lucrar com isso,só não posso acreditar que seja,por exemplo,a comunidade judaica brasileira.Ela tem espaço para acabar com este fenômeno num país que nem sabe bem o que é o nazismo e  agora diante disto aí, proíbe.SE É QUE FOI A COMUNIDADE JUDAICA porque eu não sei  ainda  dos fatos exatamente,mas continuo dizendo ,lembrando sempre o principio do Império da lei,sempre  citado por Thomas More:nós sempre,pessoas de bem,devemos,para não nos igualarmos  ao diabo,dar-lhe o direito  e  a oportunidade de agir,dentro da lei.Agir  como ele,sem regra,é criar as condições de sua perpetuação.
Este ato de proibição anuncia um clima,um caldo de cultura ditatorial no Brasil.

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