Ontem, dia 3,
uma decisão da justiça,não sei por provocação de quem,proibiu a publicação do
livro Mein Kampf de Hitler no Brasil.Era minha intenção aprofundar um artigo
que fiz mais acima sobre a hiper-valorização
de Hitler e eu ainda vou fazê-lo,mas diante desta noticia não posso deixar de
comentar,como um sinal terrível de nossos
dias de tentação totalitária,tentação ditatorial.
Proibir este
livro é pior.Ninguém aprende que o proibido é que chama mais atenção.Existem
milhares de edições pela internet,todo mundo vai procurar,inclusive eu que
quero fazer uma edição eletrônica.
A
mídia,quando muito,pode reproduzir
aquilo que já está na sociedade e o meio de evitar esta reprodução simbólica
do mal é combatê-lo permanentemente até que ele acabe,na sociedade.
Ninguém faz
nada e ,olhe,eu chego a pensar que tudo isto é de caso pensado.Assim como a
direita gosta e espera que a esquerda exista para
que cometa os erros de sempre e ela coma o bife(como digo sempre...),certos
setores da sociedade esperam lucrar com isso,só não
posso acreditar que seja,por exemplo,a comunidade judaica brasileira.Ela tem
espaço para acabar com este fenômeno num país que nem sabe bem o que é o
nazismo e agora diante disto aí, proíbe.SE
É QUE FOI A COMUNIDADE JUDAICA porque eu não sei ainda
dos fatos exatamente,mas continuo dizendo ,lembrando sempre o principio
do Império da lei,sempre citado por
Thomas More:nós sempre,pessoas de bem,devemos,para não nos igualarmos ao diabo,dar-lhe o direito e a oportunidade
de agir,dentro da lei.Agir como ele,sem
regra,é criar as condições de sua perpetuação.
Este ato de
proibição anuncia um clima,um caldo de cultura ditatorial no Brasil.
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