segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A importância de Hillary depois de Obama



Tudo se  pode  dizer dos Estados Unidos,mas nunca que seus partidos não expressam de uma certa maneira uma vontade popular referenciada a cada um deles.Esta questão atual das armas nos Estados Unidos,melhor,  a insistência ,desde o inicio do ano passado,em controlar as armas,denota que é uma necessidade de  sobrevivência do Partido defender a todo custo um elemento de programa,apesar dos perigos eleitorais  que ele apresenta.
A média do eleitor estadunidense,tanto republicano,como democrata ,apóia o uso das armas,mas é uma questão fundamental do progresso social do país e do mundo(vou explicar porque)que isto acabe,isto é,esta venda  desbragada e irresponsável de meios de matança(que ocorre todos os anos).
Se nos Estados Unidos,a produção e venda indiscriminada de armas  for contida,em todo o resto do mundo,a tendência é que este mercado fascista desapareça e  isto seria um fato histórico dos maiores de nosso tempo.
O fundamentalismo das esquerdas,que não larga  a barba de Marx de jeito nenhum, não se organiza para lutar por esta vitória,que ajudaria de maneira absoluta o incremento progressivo das questões sociais.
Preocupadas com a revolução(que não vai acontecer)elas deixam de lado  ganhos parciais decisivos,que melhorariam enormemente a vida das pessoas excluídas(que elas pretendem defender)e indicariam a possibilidade de melhorar também as questões  sociais e  econômicas propriamente ditas.
Agora os setores  de esquerda comemoram o aparecimento dentro do partido democrata de uma candidatura francamente socialista,mas o povo americano não está preparado( e o mundo)para uma radicalização deste tipo e  se o partido Democrata se  dividir ou radicalizar,em nome de um projeto que não vai alterar de fato as bases do capitalismo,a tendência é acontecer o que acontece hoje com o PT,o que aconteceu com Jango e com Allende: a direita(partido republicano) se prevalecer.
Um tijolo de cada vez,não há clima para radicalização.É preciso garantir certas vitórias,como esta,para (muito)depois radicalizar.Por isso,agora é a vez de Hillary.Chegou a vez de uma mulher dirigir o mais importante e poderoso país do mundo.A presença de uma mulher na Presidência dos Estados Unidos também teria efeito muito positivo em todo o feminismo mundial.São duas idéias essenciais que poderiam se consolidar para sempre,num mundo,então,melhor, e a caminho de melhorar ainda mais.


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