terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Financial Times Go Home



Todo  mundo sabe  que  eu  sou  deveras  crítico  em  relação  ao  PT  e  Dilma.A  puxada  de orelha  que  o  Lula  e  seus  seguidores  deram em  Dilma  logo  depois  da  vitória  eleitoral  me  convenceu  em definitivo  que  quem governa  é  ele,ou  seja,somos  vítimas de  um  fraude.
No  entanto,em  todo este  episódio  da  Petrobrás  vejo  sim  um oportunismo  entreguista    articulado de  fora,como  provam  as  exigências  indevidas  do Jornal  Finacial  Times.
Não  que  isto  inocente  O  PT  e  Dilma.Estes erros  reiterados   favorecem este  oportunismo.Eu    disse    mais  de  quatro  anos,para  quem  acreditava  na  absoluta  rejeição  da  corrupção  por  parte  da  Presidente  que  não  era  bem  isso  e citei  o caso de Palloci,que  ela    tirou  porque  não  aguentou a  pressão.
Para  favorecer a  entourage  ,o  PT,dentro  do  bolivarianismo  que  muita  gente  aqui  no  Brasil  considera  a quintessência  do  “novo”  socialismo,incha  o  Estado e  neste  processo  formam-se  interesses  que  não  vão  querer  sair,a  não  ser  que  a  opinião  pública  presssione,como  acontece  agora  com a  decisão de  no  final  do  mês de  Fevereiro  tirar a  senhora  Graça  Forster.
Isso  demonstra  que  assim  como  foi  preciso  Lula  pressionar a  Presidente  para  ela  colocar  um  banqueiro  no  governo de esquerda,vai  ser  sempre  preciso  que  o  povo  respalde  a  sua combalida  autoridade  para  ela  fazer,a  contragosto,o  que  precisava e  precisa  fazer de pronto,demitir  quem deve  ser demitido.Isto  prova  que  a  entourage,os  “ de baixo”,adquiriram  força  demasiada e  ,em  contextos  específicos  esta situação pode  se  tornar  muito  grande  para a   Presidente e a  sua  eminência  parda.Vai  chegar  o  momento  em que  ela  não poderá  mais dar ordens,fraudando a escolha  do  povo.
Infelizmente,com as  posições  de  direita  do  candidato derrotado  ,não se    de esperar  cuidados  democráticos  se  esta  falta de autoridade  acontecer e nós  estamos  numa   quadra  difícil,dependendo  do  Ministro  da Fazenda  que  deverá  manter a  economia  em  equilibrio e sem sacolejos.

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