quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Como o materialismo histórico pode ajudar a resolver o problema do terror Ou como encarar o óbvio



Todas as explicações são muito boas para o que aconteceu  na  França,mas  o mais importante  ,e  isto se  viu inclusive nos  esforços de algumas  pessoas no ocidente  de  minimizar  o  significado do  atentado ,alegando  que  os muçulmanos são excluídos socialmente,é verificar   que   existe um  problema  internacional  que ainda  não acabou  e não  vai  acabar tão cedo,assim  espero:a questão social.
A   mais  funesta   conseqüência da queda do socialismo é  esta  crença nefelibática atual de que tudo está resolvido e que esta queda  o prova.
Nós  vivemos num  mundo  de  resignação e de  discussões moralistas,quando deveríamos  discutir,como fazíamos  antes,os problemas de conteúdo social  da humanidade.
Os movimentos   sociais,fracassados  ou  bem  sucedidos,sempre deixam  alguma coisa de mudança.No caso do socialismo,os seus erros  são reais  e a sua  queda inevitável.Contudo  as grandes discussões sociais do passado,que tinham  o socialismo  real  como uma  de  suas vertentes,ainda  são válidas.
Na arena internacional de  hoje,o que não  falta  é hipocrisia.Porque os governos muçulmanos,tão ciosos  quanto ao  respeito à sua religião,deixam mulheres e famílias morarem no ocidente em busca de uma vida  melhor,arriscando  a fidelidade destas pessoas no consumismo  capitalista?Porque não  resolvem os seus problemas sociais e  não querem porque  isto  é uma  forma de  manter uma  meio  de  atrito  permanente  com  o  Ocidente,na  busca  de vantagens.
Tudo   isto   é  uma  simbiose que  tem a  mesma função que tinha  no  passado:fomentar guerras.O terrorismo é  bom  para  quem  quer vender armas.É a mesma coisa.
Aqui perto de nós:de que adianta  o  Brasil tutelar o  Haiti e não ajudá-lo a  sair da  miséria?Isto ocorre porque se o Brasil ajudasse teria que resolver o seu  próprio problema  social.Então  tudo  atola  no assistencialismo.
O assistencialismo que  é  o  conceito legitimador da inércia diante dos problemas mundiais da exclusão,que só ajudam a reproduzir  o poder dos que  se beneficiam  dos guetos,em todos os lugares.
Os muçulmanos  estão excluídos?Porque  a França(e a Europa)junto com os países  muçulmanos  não discutem a ajuda necessária para tirar estas pessoas desta situação?Tirando o  que eu já disse,tal iniciativa provocaria  a obrigação dos outros países  fazerem o mesmo.E daí?É isto é  que tem que  ser  feito.

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