sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

E se tivesse uma crise internacional?



O  governo  Dilma  disse  ,quando  da última crise , que  o  Brasil  estava  protegido  porque  possuía  superávit e  não  seria atingido.E agora?Se  tivesse uma  crise  agora?Esta  pergunta  foi feita    no  congresso  e o governo  respondeu  que  precisava  modificar  os critérios de elaboração do orçamento  para  exatamente se  prevenir de futuras  crises.E  repito?E  se tivesse  uma  agora?
O governo  joga  no  risco,não tem  controle.Não importa  que  Lula  ou Dilma  não soubessem de casos  de  corrupção.Não saber  já seria  uma  prova  de descontrole  quanto ao  seu  próprio  governo.Esta  situação toda  nos mostra que  existe  a  possibilidade de uma  crise de autoridade,que  ficou  clara quando  Lula  enquadrou  Dilma.Afinal  quem é  que  manda:Lula  ou Dilma?Quem  é  responsável?
Estas  questões  não  são de somenos  importância.Ela  reitera  os  inúmeros  e graves problemas  de governança  no  Brasil,que  causam a continuidade  das  terríveis desigualdades  e injustiças em nosso  país.
Não se pode  alegar  o  tempo  todo que fazer política  é  fazer  o  possível(citando  Maquiavel ,Bobbio...),porque,no final,é  fundamental  que  o  governo  possa  cumprir  as  promessas e  desejos  do  povo,numa  linha de continuidade  essencial  para as  mudanças.
Sem isso  a  finalidade  do  governo  e da política  fica  diluída ou  some  completamente e  o  cidadão pergunta(- rá)para  que o seu  voto.
É  muito  importante ressaltar  que com a segunda  posse  de Dilma  o  que está  à  nossa  frente  não  é a continuidade mas  o  recomeço,a  refundação dos  objetivos  do  governo,que  foram  perdidos  e escondidos  por  ele.
Isto é muito  ruim.Começar de novo  é bom na  vida  pessoal,mas na vida pública  é perda de realizações  e insegurança  no presente  e no  futuro.A  inflação está  retornando.
Não se venha  falar  que  o  governo  Fernando Henrique  tinha  inflação.Ela  fora  debelada.Este  era um ganho a ser  mantido.Agora,num  governo  supostamente  mais  radical,como (era)o  do PT,tratava-se  de conciliar isto  com  reformas  sociais  verdadeiras.
O  que  ocorre é um retorno a  Collor,à  carestia,um retorno  ao  passado  e ao  risco das  crises.

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