O governo
Dilma disse ,quando
da última crise , que o Brasil
estava protegido porque
possuía superávit e não
seria atingido.E agora?Se tivesse
uma crise agora?Esta
pergunta foi feita lá
no congresso e o governo
respondeu que precisava
modificar os critérios de
elaboração do orçamento para exatamente se
prevenir de futuras crises.E repito?E
se tivesse uma agora?
O governo joga
no risco,não tem controle.Não importa que
Lula ou Dilma não soubessem de casos de corrupção.Não
saber já seria uma
prova de descontrole quanto ao
seu próprio governo.Esta
situação toda nos mostra que existe
a possibilidade de uma crise de autoridade,que ficou
clara quando Lula enquadrou
Dilma.Afinal quem é que
manda:Lula ou Dilma?Quem é
responsável?
Estas questões
não são de somenos importância.Ela reitera
os inúmeros e graves problemas de governança
no Brasil,que causam a continuidade das
terríveis desigualdades e
injustiças em nosso país.
Não se pode alegar
o tempo todo que fazer política é
fazer o possível(citando Maquiavel ,Bobbio...),porque,no final,é fundamental
que o governo
possa cumprir as
promessas e desejos do
povo,numa linha de continuidade essencial
para as mudanças.
Sem isso a
finalidade do governo
e da política fica diluída ou
some completamente e o
cidadão pergunta(- rá)para que o
seu voto.
É muito
importante ressaltar que com a
segunda posse de Dilma
o que está à
nossa frente não é
a continuidade mas o recomeço,a
refundação dos objetivos do
governo,que foram perdidos
e escondidos por ele.
Isto é
muito ruim.Começar de novo é bom na
vida pessoal,mas na vida
pública é perda de realizações e insegurança
no presente e no futuro.A
inflação está retornando.
Não se
venha falar que
o governo Fernando Henrique tinha
inflação.Ela fora debelada.Este era um ganho a ser mantido.Agora,num governo
supostamente mais radical,como (era)o do PT,tratava-se de conciliar isto com
reformas sociais verdadeiras.
O que
ocorre é um retorno a Collor,à carestia,um retorno ao
passado e ao risco das
crises.
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