Nestas eleições
apareceu um conceito que
eu,sinceramente não entendi,mas está bem localizado na visão demagógica da esquerda atual(da esquerda “moderna”),para a qual basta ter passado fome para ter direitos.Os direitos
do cidadão são dele em qualquer circunstância.
Também não entendi
a crítica à meritocracia.Há mais de 50 anos,mesmo para a
esquerda,a questão era abrir espaços nas escolas para beneficiar aqueles que
estavam economicamente excluídos,mas em
momento nenhum regras para medir a
qualificação dos pobres se baseavam
num critério político de classe.
A classe ou
a condição de classe não
eram critérios diretos para
aprovar um aluno pobre.
Hoje o que se
vê é uma total vinculação da atividade intelectual e científica ao problema
da pobreza.
Passou fome,passa,foi excluído,pode entrar numa faculdade particular
que,pagando,passa.Isto,por parte da esquerda,é
uma capitulação diante do
que a pior burguesia do Brasil
precisa:mão-de-obra mal formada e
barata.
Cada vez
mais a esquerda
se iguala nos seus critérios e objetivos
ao capitalismo selvagem do Brasil.
A forma correta de encarar a educação é
usar de rigor,do mesmo
jeito que se fosse
para uma classe favorecida.Em
função das condições históricas,que deixaram os pobres
muito atrás dos ricos,no
inicio é preciso adaptar,mas depois
todos devem sofrer os rigores
das exigências.Se ficar antes do inicio,a educação
venderá a falsa idéia ao povo de que ele
está preparado e esta ilusão
reproduz a sua situação de excludência.
Se nós verificarmos nas comunidades,s e abrirmos condições de mobilidade social para
os jovens que moram
lá,nós veremos que
naturalmente,grandes vocações
podem ser lapidadas.É só abrir espaço,criar mobilidade ascendente e
reproduzi-la e garantir os seus frutos
por boas escolas,principalmente
básicas.
Existem certas
coisas que transcendem às
classes,uma delas é a educação.É a mesma coisa impedir um pobre de ir à escola,quanto não dar a ele
as condições devidas para seu
crescimento.
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