segunda-feira, 8 de julho de 2013

Eu queria ou atenção ruas!



Eu queria,como cidadão que participou dos protestos,opinar e delinear os critérios básicos da reforma política,porque os políticos não a fizeram até agora e não apresentaram nenhuma proposta há dez anos.
Como eu disse anteriormente, atenção ruas!Os políticos que estão aí não querem compreender o programa que saiu das manifestações.Que existe uma necessidade de mudança geracional;que é necessário perguntar ao povo que tipo de reforma política ele quer;que é preciso mudar agora o sistema de saúde e a educação-AGORA,não é depois,é AGORA!;que é preciso melhorar a educação para garantir que médicos brasileiros possam ir ao interior ganhando bons salários(é um absurdo que políticos colocados por nós no Congresso não ajudem aos profissionais de medicina,criando melhorias deste tipo,em vez de chamar médicos de fora;chamar médicos de fora é reconhecer a derrota do modelo de administração da saúde);que os políticos não devem ficar encastelados no poder,mas devem dar chance aos mais jovens;que o judiciário é ruim,totalmente dominado por uma caixa-preta,que ninguém abre;que os partidos não devem ser dominados por grupos,mas pelo movimento e que não é o dinheiro que deve conseguir a indicação para as candidaturas,mas as propostas e a honestidade comprovada do candidato.
Isto tudo não vai ser resolvido só com os pontos postos para apreciação do Congresso,pela Presidente Dilma,é preciso mais.Tudo indica que pelos próximos decênios teremos que ir regularemnte às ruas para impulsionar os políticos e os poderes da República quanto ao que é seu dever.
Quando o congresso vai oferecer uma reforma política?Como vai discuti-la com o povo?Sou contra o Referendum,porque isto é inverter o processo decisório no Brasil,é ofender a Constituição,no seu artigo 1º ,p. 1º(“ Todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido”,chama-se a isto de soberania popular).O referendum é uma cartada para ,no entender de quem o propõe,desmontar o ímpeto das ruas.Uma proposta de referendum que não for  aceita pelo povo não obrigará o Congresso a se modificar e aí tudo cairá no vácuo.
O certo é o povo ter condições de mostrar aos seus representantes a sua insatisfação,num conjunto de critérios,que fundamentem um novo programa básico do povo a informar os diversos partidos.
Se os partidos e os políticos não cortarem na sua carne nós cortaremos.

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